
Thiago M.G. JARDIM
Arquiteto e Urbanista pelo Instituto de Tecnologia de Illinois, em Chicago
Economista pelo IBMEC-MG, em Belo Horizonte
Sócio Proprietário, Arquiteto e Consultor na TJAE
Minha história
Thiago Magallhães Gomes Jardim, é arquiteto e economista, com atuação no desenvolvimento de projetos arquitetônicos, incorporação imobiliária e consultoria em planejamento urbano, inteligência de mercado e desenvolvimento de negócios.
Thiago atuou como pesquisador no Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) e foi o autor do estudo independente “Desenvolvimento Urbano e Econômico: Uma conexão entre práticas de planejamento urbano, estrutura espacial urbana e o desenvolvimento econômico.”, amplamente difundido em Minas Gerais e no Brasil. Thiago prestou consultoria à Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), onde avaliou a correlação entre parâmetros urbanísticos e o desempenho econômico de cidades nacionais e internacionais; realizou palestras na Universidade UNA em evento realizado pelo IMET-MG, com fomento do CREA-MG e apoio do CONFEA; contribuiu com artigo para o E-Book de celebração dos 20 anos da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (ARMBH); e escreve periodicamente para o portal Caos Planejado, o maior portal de assuntos urbanísticos do Brasil.
Dentre seus principais feitos foi ter influenciado no plano diretor de Belo Horizonte como representante do setor empresarial durante a tramitação da Lei n. 11.181/19. Sua avaliação urbana apresentada no seminário “Novo Plano Diretor de BH: qual cidade você quer para o futuro?” na Câmara Municipal de Belo Horizonte foi importante para alertar a sociedade sobre os efeitos da política urbana municipal, levando à introdução da emenda substitutiva 146/18 ao PL 1749/15, que formou a base do plano diretor 11.181/19, sancionado pelo prefeito.
Além de introduzir um plano de transição de 3 anos, onde se mantiveram os índices de aproveitamentos básicos da lei anterior, a emenda ampliou o índice de aproveitamento máximo, elevando o potencial de desenvolvimento construtivo médio do território belo-horizontino em 6 milhões de metros quadrados relativo ao plano original, um aumento de 25% na região central que elevou o potencial de investimento na formação de capital fixo na cidade em R$ 18 bilhões.
Ao ampliar os índices de aproveitamento máximos na região central, tornou-se viável retomar investimentos na zona central e diminuir a dispersão da cidade. Entre 2019 e 2023 tramitaram na Prefeitura de Belo Horizonte 21 novos projetos de edifícios na área interna à Av. do Contorno com coeficientes de aproveitamento do solo superiores ao da lei antiga, aproximadamente R$ 1,5 bilhões em investimentos.
Seguindo a expiração do plano de transição em 2023, ocasionando a queda dos índices de aproveitamento básicos para 1.0 em toda a cidade, tornou-se mais caro para o construtor empreender. Para melhorar as condições para o desenvolvimento da cidade, Thiago participou de audiência pública que deferiu a redução do custo da Outorga Onerosa do Direito de Construção em 50% nas áreas centrais e de ocupação preferencial.
No mesmo ano de 2023, Thiago teve o privilégio de compor o painel de lançamento do livro "Ordem Sem Design: como os mercados moldam as cidades", do urbanista francês Alain Bertaud, ex-chefe de planejamento urbano do Banco Mundial, em Belo Horizonte.